Premissas para crescer sob a ótica de um verdadeiro Viking que adotou o Brasil

Orgulho de ser Viking
12/07/0202
News Letter – Uma História de Sucesso… Ano I – Nº 1 – 10/2020
11/04/2020

O Blog do GRUPO VIKINGS pretende compartilhar informações de cunho institucional, de serviços e tendências em tecnologia para os segmentos de Facilities Services e Segurança. O mundo começa a vencer uma pandemia brutal que assolou o planeta e que fez o Brasil enfrentar quadros desoladores em perdas humanas e reflexos gravíssimos na economia. O percentual de desemprego nunca alcançou níveis tão altos e contra ele só há uma fórmula: superar esse momento e dar à economia a possibilidade de voltar a crescer no menor prazo possível. Assim, usaremos esse espaço para compartilhar assuntos de interesse comum, visando a troca de expertise e revelando histórias de vida e apontando tendências.

 

Premissas para crescer sob a ótica de um verdadeiro Viking que adotou o Brasil 

 

Para o presidente do GRUPO VIKINGS Lars Falbe-Hansen, dinamarquês de nascimento e brasileiro de alma, as crises pelas quais o mundo passa sempre refletem em aprendizados sob a perspectiva humana, social, política e econômica. Nesse momento, os empresários que conseguirem manter seus negócios funcionando, serão os responsáveis por sustentarem o nível de empregabilidade, reequilibrarem a economia e reerguerem o país. Independente do tamanho da empresa, ele defende há décadas, três premissas básicas que são as responsáveis pelo desenvolvimento dos negócios. São elas: “A empresa que não tem lucro morre; a empresa que não cresce, morre; a empresa que não inova, morre”, afirma Lars.

E comprova sua crença através de atitudes. Nesse ano, prestes a completar 78 anos, ao invés de se aposentar fundou uma nova empresa no início de 2020: a ODIN SEGURANÇA. Com essa iniciativa a VIKINGS passou para o status de Grupo. O agora GRUPO VIKINGS amplia sua atuação e se firma como uma das mais inovadoras empresas de Facilities Services e Segurança.

 

Aposentadoria jogada pela Janela

E quem melhor para assumir esse desafio do que aquele que tem em seu currículo, a fundação de uma das mais conhecidas empresas desse setor, a GRABER? Ao invés de se afastar de um ramo que ele já atuou no passado, resolveu voltar por alguns motivos pontuais e legítimos: indignação, inconformismo, decepção. E trouxe, para ser o líder do novo negócio, um dos executivos mais respeitados do setor, Erik Christensen, que foi presidente da GRABER por muitos anos.

Quando ele avalia os caminhos que o segmento de segurança trilhou no Brasil não economiza em afirmar que não é dos melhores. Ao contrário. Segundo ele, o Brasil reduz a segurança a serviços específicos de vigilância e segurança patrimonial.

 

“Segurança não é Vigilância”, ele insiste.

 

Para ele até a Vigilância, nesse momento, passa por transformações importantes. Cuidar das pessoas, patrimônios, produtos e marcas requer preparo técnico, tecnológico e de inteligência. Trabalhar com a prevenção para desestimular a invasão, atuar na manutenção do patrimônio, contar com informação atualizada e aplicar a detecção com estratégia e tecnologia, contribui para o sucesso quando há necessidade de intervenções. Segundo Lars, o treinamento para evitar pânico numa situação de stress, por exemplo, é tão importante quanto ter os melhores equipamentos de monitoramento.

Para as empresas que não conseguem, nesse momento, criar um novo negócio, sugere estabelecer novos parâmetros de atuação, ou de atendimento, para os já existentes. Achar algo que impulsione e dê ânimo aos colaboradores pode refletir na curva ascendente de faturamento e fazer a empresa crescer rapidamente. Uma diferença em processos pode garantir, na ponta, a saúde financeira dos negócios. Criar novas metodologias pode garantir resultados e manter a clientela satisfeita.

 

E quanto à inovação?

Ela pode ocorrer a partir da atenção e interesse dos principais líderes do negócio. Aos executivos deve ser sugerida a tarefa de buscarem o caminho da inovação dentro da realidade da empresa. Normalmente é surpreendente quando se dá voz a quem conhece o negócio e tem condições de fazer a leitura exata e real das possibilidades que a empresa tem, no cenário atual e futuro, mapeando perspectivas, contribuindo para alcançar mudanças importantes e fazer história.

 

 

Se aos 78 anos é possível começar de novo, está nas mãos dos jovens e veteranos, empresários do país, criarem o futuro que desejam. Lars continua construindo o seu. Mas quem é esse dinamarquês de sangue Viking? Conheça um pouco da história de Lars Falbe Hansen, um verdadeiro nórdico com alma de guerreiro.

 

Sobre Lars Falbe-Hansen

Se dependesse do avô materno seria Almirante – como o bisavô.  Mesmo não seguindo a herança marinheira de duas gerações da família e os sonhos do avô materno, comandante de Fragata, o menino Lars carregou para vida toda uma grande paixão: Velejar!

Lars passou a primeira infância em Copenhagen, Dinamarca e contou um fato que é confirmado no seriado BORGEN, da Netflix, ambientado em seu país. Entre os personagens principais, uma candidata à primeira ministra, uma jornalista e o filho mais novo dela, vão de bicicleta aos seus locais de trabalho. Como os seriados remetem à cultura local, fica claro quando Lars revelou um fato sobre sua infância. “Os pais não mimam as crianças na Dinamarca. São estimuladas a terem independência desde muito cedo. Com seis anos eu ia sozinho de bicicleta para a escola, que ficava cerca de 5 quilômetros de distância da nossa casa”, relembra. Pequenos Vikings?

 

Trailler BORGEN : https://www.youtube.com/watch?v=Nw41sTh2mds

 

Sua terra não vive só de cultuar e difundir as incríveis histórias da civilização VIKING, apesar dessa cultura despertar o interesse do mundo todo. Outro dinamarquês famoso que dá orgulho a essa nação e atravessou o mundo com seus contos foi Hans Christian Andersen, autor de As Roupas Novas do Rei, publicado em 1837. Ele também é o autor de outros famosos contos infantis como: O Soldadinho de Chumbo, O Patinho Feio, A Pequena Sereia e Os Sapatinhos Vermelhos, entre outros. Tem gente que pensa que foi o Walt Disney…

 

 

Ilustração antiga do famoso conto A Roupa Nova do Imperador. O autor Hans Andersen

 

Falando de infância…

No meio da infância de Lars, uma surpresa: aos 10 anos teve que mudar-se para o desconhecido Brasil, por conta da profissão de seu pai. Filho de Niels, Administrador de Empresas e Ana Ida Gertrudes, foram morar em Boa Viagem, Pernambuco. Aos 14 anos, voltou para a Dinamarca para concluir seus estudos no mesmo colégio que seu pai frequentara. Estudou, também, no mais tradicional internato da Dinamarca, para nobres. Foi nessa época que aprendeu a velejar. Mas, com o suicídio de Getúlio, e a primeira inflação no Brasil, o cruzeiro desvalorizou abruptamente impedindo o pai de continuar pagando seus estudos. Lars voltou para o Brasil.

 

 

Navegar é preciso. Viver não é preciso!

Foi aqui, enquanto jovem, que desenvolveu a prática de velejar com amigos que tinham veleiros. Em 1997 realizou seu sonho: comprou seu primeiro veleiro com 45 pés. Com ele fez viagens incríveis, tanto sozinho, como com amigos e, principalmente, com sua família. Com dois irmãos, ambos com carreiras artísticas – ator e artista plástico -, Lars é viúvo e tem dois filhos – Alexandre e Beatriz – e quatro netos. Há algum tempo resolveu aposentar o veleiro e conduzir outro tipo de barco, mais prático e rápido: uma lancha. Continua velejando, portanto!

Entre os talentos desenvolvidos e aprendidos na época do internato, que ensinava de marcenaria a teatro, um deles virou seu segundo hobby importante: Cozinhar!

Lars cozinha muito bem à Francesa. Conhece e faz com facilidade várias receitas dinamarquesas, mas, entre seus pratos de maior sucesso está um da cozinha italiana. Viajou para a Itália por insistência de um vizinho italiano que sabia de seus talentos como cozinheiro e aprendeu tudo o que pode sobre a culinária mais festejada no mundo. Resultado: faz um irrepreensível Macarrão à Carbonara. Receita famosa no círculo de amigos e familiares.

Mas nem só de hobbies e talentos pessoais vive um verdadeiro Viking. Engenheiro eletrônico por formação, enfrentou seu primeiro desafio profissional em 1968 ao trabalhar num dos mais importantes jornais do país, O Estado de São Paulo.

Era responsável pela produção gráfica, atuando diretamente com máquinas impressoras (o coração da redação) e a manutenção das mesmas. Ali implementou um processo pioneiro de fechamento de páginas. Ele foi responsável por substituir os antigos Linotipos, por sistemas eletrônicos de composição de texto. Dez anos se passaram até Lars sair da empresa da família Mesquita.

No ano de 1979 Lars recebeu uma consulta inesperada para assumir a presidência da multinacional dinamarquesa ISS, fundada em 1906. Foi o próprio presidente em exercício que fez o convite pois, como iria assumir a presidência mundial, precisava de alguém que assumisse a presidência do Brasil. Lars aceitou o convite e, por 13 anos, construiu uma carreira sólida à frente da ISS acumulando também o cargo de vice-presidente mundial.

Tornou-se, em 1992, sócio do executivo Peter Graber e fundaram a GRABER Segurança.  Peter tinha uma empresa de alarmes e Lars a prática em serviços. Essa soma de conhecimentos, mais as competências particulares em métodos e processos, transformaram a GRABER em sucesso, sendo até hoje, uma das mais conhecidas empresas do segmento.

Enquanto era sócio da GRABER, Lars fundou a VIKINGS, em 1996, com a ideia de oferecer serviços de Facilities Services para os já satisfeitos clientes da nova e próspera empresa de segurança. Foi um processo demorado pois, começar um negócio do zero tem suas dificuldades – e não eram poucas. Lars contava com alguns poucos colaboradores para fazer o atendimento da nova Vikings e reconhece que alguns anos se passaram até a empresa começar a crescer.

Ele se recorda que a mudança de patamar e de crescimento se deu quando ele encontrou as pessoas certas – que tinham o jeito dele de trabalhar – para assumir duas funções importantes, a gerência de operações e a gerência de vendas. Com esses dois especialistas – que até hoje continuam na empresa – mais a gestão sistematizada de um engenheiro à frente do negócio e os aprendizados na multinacional, permitiram que a empresa deslanchasse a partir de 2009. Está em curva ascendente desde então.

 

 

Da esquerda para a direita: Erik Christensen, Diretor Executivo da ODIN SEGURANÇA; e os dois diretores que fizeram a diferença para o crescimento da VIKINGS: Renato Basso – Diretor Comercial e Mércia Leite – Diretora de Operações. Lars ao Centro. Crédito: Bianca Alberice 2020

 

 Aposentadoria jogada pela janela

O crescimento sólido da VIKINGS inspirou o presidente a se desafiar e, além de voltar a atuar em segurança, precisou se adequar rapidamente ao momento de pandemia. Por isso jogou a aposentadoria pela janela e resolveu investir também em um novo setor, o de Limpeza Técnica para Desinfecção de ambientes, visando atender o segmento corporativo durante a pandemia que assolou o país.

Sobre enfrentar novos negócios nesse momento de estagnação econômica ele responde de forma direta: “Se você não cresce, você apodrece; estabiliza igual a velhice, se conforma num patamar”, afirma Lars, que faz ginástica cinco dias da semana, com personal, há anos, para se manter em forma. Mas de onde vem tanta energia? Só da herança Viking? Certamente que não. Descobrimos seu segredo. Tendo como signo solar e signo ascendente em Gêmeos são “quatro” Lars trabalhando nessa dimensão.  O velejador, o cozinheiro, o empresário e o atleta. Impossível competir com tantos bárbaros em um só.